Os últimos acontecimentos estão me deixando confusa. Não que eu tivesse certeza de alguma coisa antes, mas as peças do quebra-cabeça pareciam ser possíveis de encaixar, agora está muito estranho.
Tivemos uma eleição que em seu resultado apresentou um índice aproximado de 28% de brasileiros que ou não votaram ou anularam seus votos, isso corresponde a mais de 36 milhões de brasileiros/eleitores. Donde pode-se inferir que se 28% não votou, o percentual de votantes foi de aproximadamente 72%, sendo que desse índice houve uma divisão entre os dois candidatos concorrentes, ficando a maior parte com a candidata que representa o governo atual, a qual se a minha matemática não está louca, levou aproximadamente 40% dos votos contando-se todos os eleitores, inclusive aqueles que se abstiveram e que não são computados para efeito de resultado. Até ai, nada de novo, mas se confrontarmos isso com o índice que anda em torno de 80% de aprovação do atual governo, ai é de enlouquecer…
Se o governo tem 80% de aceitação, por que sua candidata só recebeu 40% desses votos? E ainda, se há toda essa aceitação, porque 36 milhões de brasileiros (28%) não foram as urnas dizer isso? Ou seja, de um lado tem-se 80% de aceitação, e de outro 72% de votantes, isso não é estranho?
Enfim, como disse no começo, estou muito confusa com as notícias que vem sendo divulgadas, as vezes elas parecem tão distantes dos fatos…
Este espaço é para trocarmos idéias, falar de gente, de vida,de educação, das nossas inquietações, do pensamento em geral e até de Filosofia... Seja bem vindo! Participe!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
A História das Coisas
Este vídeo é bem interessante para refletirmos sobre o consumismo, a alienação, a destruição ambiental...enfim, pode ser usado em diversas disciplinas e também para nossa vida pessoal.
Espero que gostem.
A origem do sobrenome
"“Ei! você conhece o fulano?”; “Que fulano?”; “Fulano de Sousa, Guimarães ou Rocha?”. Sem dúvida, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de desenvolver um diálogo como esses. Contudo, não ache você que os sobrenomes sempre estiveram por aí, disponíveis em sua função de distinguir pessoas que tivessem o mesmo nome ou revelando a árvore genealógica dos indivíduos.
Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais. Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.
Imaginem só! Como poderia repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou mercadoria a alguém que tivessem duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto, não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.
Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.
Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”, “Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.
Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontarem a sua arvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez, observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás do mesmo. Afinal de contas, o importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.
Fonte:
Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola "
Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais. Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.
Imaginem só! Como poderia repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou mercadoria a alguém que tivessem duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto, não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.
Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.
Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”, “Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.
Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontarem a sua arvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez, observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás do mesmo. Afinal de contas, o importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.
Fonte:
Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola "
Por que Filo-Midiando?
photo © 2007 sagudino | more info (via: Wylio)
Por que Filo-Midiando?
Sabe-se que depois de muito tempo de ostracismo, a Filosofia voltou a ganhar seu espaço, retornando obrigatoriamente a sala de aula. Em função de ter ficado longamente afastada das escolas, o retorno se faz – como já era de se esperar – com várias dificuldades. Uma das grandes dificuldades com que contamos é a escassez de material didático adequado para o ensino básico, pois como por algumas décadas esse material não era necessário, as editoras e até mesmo os autores deixaram de produzir esse tipo de material.
Quando comecei a trabalhar em sala de aula (2006) me senti “num beco sem saída”, pois os textos que dispunhamos para levar ao aluno eram indecifráveis para eles, eram livros que apresentavam uma introdução à filosofia dirigida para o público dos cursos superiores. De modo que, não havia outra alternativa senão correr atrás, ler muito material que se encontra disponível na internet, tentar traduzir aqueles textos “indecifráveis” para uma linguagem mais comum, a fim de que se tornassem minimamente acessíveis ao nosso aluno de ensino médio.
Nessa difícil empreitada de pesquisar textos, ou simplificá-los, notei que apesar de todo recurso que a internet oferece, a pesquisa não era tão simples assim. Foi bastante trabalhoso, especialmente nos primeiros dois anos, pois há muito material para ensino superior, há muita produção científica, mas material de boa qualidade e capaz de atender a nossa necessidade não é tão simples de se encontrar, é preciso garimpar muito.
Por isso o FILO-MIDIANDO. É uma espécie de casamento da filosofia com os recursos de mídia disponíveis.
Esse blog surgiu como uma tarefa de uma aluna do curso de mídias, mas permanecerá como tarefa de uma professora de filosofia do ensino básico, que tem o objetivo de facilitar o aprendizado de seu aluno, e também de dividir o que conseguirmos produzir com outros que ainda estejam garimpando subsídio a fim de desenvolver um trabalho melhor.
Por que Filo-Midiando?
Sabe-se que depois de muito tempo de ostracismo, a Filosofia voltou a ganhar seu espaço, retornando obrigatoriamente a sala de aula. Em função de ter ficado longamente afastada das escolas, o retorno se faz – como já era de se esperar – com várias dificuldades. Uma das grandes dificuldades com que contamos é a escassez de material didático adequado para o ensino básico, pois como por algumas décadas esse material não era necessário, as editoras e até mesmo os autores deixaram de produzir esse tipo de material.
Quando comecei a trabalhar em sala de aula (2006) me senti “num beco sem saída”, pois os textos que dispunhamos para levar ao aluno eram indecifráveis para eles, eram livros que apresentavam uma introdução à filosofia dirigida para o público dos cursos superiores. De modo que, não havia outra alternativa senão correr atrás, ler muito material que se encontra disponível na internet, tentar traduzir aqueles textos “indecifráveis” para uma linguagem mais comum, a fim de que se tornassem minimamente acessíveis ao nosso aluno de ensino médio.
Nessa difícil empreitada de pesquisar textos, ou simplificá-los, notei que apesar de todo recurso que a internet oferece, a pesquisa não era tão simples assim. Foi bastante trabalhoso, especialmente nos primeiros dois anos, pois há muito material para ensino superior, há muita produção científica, mas material de boa qualidade e capaz de atender a nossa necessidade não é tão simples de se encontrar, é preciso garimpar muito.
Por isso o FILO-MIDIANDO. É uma espécie de casamento da filosofia com os recursos de mídia disponíveis.
Esse blog surgiu como uma tarefa de uma aluna do curso de mídias, mas permanecerá como tarefa de uma professora de filosofia do ensino básico, que tem o objetivo de facilitar o aprendizado de seu aluno, e também de dividir o que conseguirmos produzir com outros que ainda estejam garimpando subsídio a fim de desenvolver um trabalho melhor.
Para pensar:
photo © 2004 Sébastien Bertrand | more info (via: Wylio)
"Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor tão moldável que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar, também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados o os hostis."
Schopnhauer
"Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor tão moldável que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar, também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados o os hostis."
Schopnhauer
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